terça-feira, 31 de maio de 2011

A importância do Barão de Rio Branco para a Política Externa Brasileira

O barão do Rio Branco foi um dos mais importantes a desenvolver o papel à frente do Ministério das Relações Exteriores período compreendido entre 1902 - 1912.
Dentre suas grandes contribuições foi o fortalecimento inédito da burocracia da diplomacia presidencial brasileira e o que ficou mais marcado foi pelo momento de redefinição da política externa brasileira, a partir da percepção da crescente importância dos Estados Unidos, o que levou a uma intensa aproximação, na tentativa de utilizar  desta aproximação em favor dos interesses dos brasileiros.
Na visão do barão, o Brasil necessitava do apoio dos Estados Unidos para resolver seus problemas com as fronteiras, dentre estas a mais complicado foi a do Acre, envolvia interesses privados norte-americanos. Com isso, defrontou-se com a questão Acre, território fronteiriço que a Bolívia pretendia ocupar, solucionando-a pelo Tratado de Petrópolis. 
Rio Branco lançou as bases de uma nova política internacional, adaptada às necessidades do Brasil moderno. Foi, nesse sentido, um devotado pan-americanista, preparando o terreno para uma aproximação mais estreita com as repúblicas hispano-americanas e acentuando a tradição de amizade e cooperação com os Estados Unidos.
Essa aliança estratégica, segundo o livro política externa brasileira (Henrique Altemani de Oliveira), era fundamentada nos objetivos do momento, seja de consolidação das fronteiras nacionais, seja de diminuição da pressão hegemônica da potência líder do sistema internacional, a Inglaterra.
A herança do barão do Rio Branco, preservada pelo Itamaraty, é a continuidade no tempo dos mesmo princípios realistas que informaram a política externa na época de Rio Branco, adaptados à realidade  internacional contemporânea. 
Por fim, de um lado, os Estados Unidos tinham já superado a Inglaterra como a principal economia internacional, e de, outro, o multipolarismo estava em crescimento com as pretensões alemãs e com o surgimento de outras potências, como os Estados Unidos e Japão.





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