Os Países do Terceiro Mundo, querendo se desenvolver eram um prato cheio para os Estados Unidos e União Soviética exercerem seu poder. O Brasil como a maioria dos países da América Latina, se alinhou com os Estados Unidos. Os americanos prometiam ajudar os alinhados que precisavam crescer.
O Brasil alinhou-se aos Estados Unidos, o país passava por uma fase de transformação tanto na política como no aspecto econômico. Contudo, os Estados Unidos que estava envolvido de forma direta na Guerra Fria, passou a ser mais cauteloso nos investimentos e ajudas ao Brasil. Quando Vargas reassume o poder, ele parte da premissa da retomada de maior cooperação com os Estados Unidos. O que mais marcou nesse período entre Brasil e Estados Unidos foram nos aspectos políticos e militar.
Sendo assim, houve discutiram-se sobre assinaturas de um acordo militar entre os dois Estados, como, de um lado, atendendo a esses objetivos estratégicos de Vargas, mas, de outro, também como parte do processo norte-americano de tentativa de convencimento da necessidade do Brasil participar, com o envio de tropas, da Guerra da Coréia.
Para os Estados Unidos, a presença brasileira seria um forte estímulo para cooptação dos demais países latinos-americanos, bem como serviria para o engajamento regional no processo de manutenção da segurança na Ásia. Trecho retirado do Livro Política Externa Brasileira, Altemani.
A Guerra da Coréia foi a oportunidade que o Brasil teve de aproveitar seus interesses estratégicos dos Estados Unidos. E mais uma vez o triunfo do Brasil se relacionava aos interesses políticos-militares. Portanto, o tema dominante na política externa foi o da participação do capital norte-americano no processo de desenvolvimento nacional.
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