quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bibliografia

Os assuntos abordados foram baseado na obra do autor:

Henrique Altemani de Oliveira


Livro : 

Política Externa Brasileira 

Brasil e a Barganha de poder preste II grande guerra

Após um período de americanização com nosso querido Barão do Rio Branco, e passando pela a crise financeira de 1939 o Brasil começa um novo processo de sua história, liderado pela tensão gerada pelo o grande crescimento econômico de alguns países, Alemanha, Itália, Japão e outros , só que esses de suma importância pois foram os protagonista da II grande guerra, colocou o Brasil em um novo cenário, o alinhamento automático com os EUA o qual era o maior importador dos produtos agrários brasileiros principalmente o café e se tornou o maior exportador de manufaturas após solucionando as questões fronteiriças as quais roubavam  a cena nos planos políticos-diplomáticos, e ainda sendo o maior investidor no Brasil e cooperação militar. No período o país passou por alguns processos políticos internacionais o mais conhecido foi o uso do veto nas ligas das nações para a entrada da Alemanha, e logo como não era membro permanente o contexto politico não possibilitou a renovação do cargo permanente.  Após o episodio temos a quebra da bolsa a busca por mercados consumidores e escoamento de manufaturas pelo os EUA e ALEMANHA, principalmente para américa do Sul, o que coloca o Brasil de forma mais ampla nas decisões e ações da política externa brasileira. Assim, do alinhamento automático a política externa brasileira, sob o Governo Vargas, se caracteriza pelo aproveitamento das brechas geradas pela competição entre os dois sistemas de poder e atendendo aos interesses dos diferentes setores nacionais, correspondendo ao aumento do poder de barganha brasileiro o que foi fundamento para o surgimento das grande empresas brasileiras governamentais e o desenvolvimento das industrias no país, dando continuidade com o processo Político-econômico que conhecemos como II grande guerra. 

Atuação brasileira na Organização das Nações Unidas durante a Guerra Fria:

A orientação no Brasil nas conferências de paz e no seio da ONU era a de acompanhar de modo especial o voto dos Estados Unidos e em geral o das demais potências ocidentais.
O Brasil não possuía e até hoje não tem voz ativa nas reuniões que a ONU proporciona apenas quem faz parte do seu conselho de segurança tem voz ativa nas decisões que serão tomadas.
Nesse período de tensão, o Brasil em mudanças internamente, faz com que através desse alinhamento com o os Estados Unidos o apoiasse em todas as decisões de forma positiva, pois as jogadas de interesse eram prioridade para o Brasil, sendo necessário firmar ainda mais as alianças com os norte-americanos.

Relações de Brasil e Estados Unidos na Guerra Fria:

Os Países do Terceiro Mundo, querendo se desenvolver eram um prato cheio para os Estados Unidos e União Soviética exercerem seu poder. O Brasil como a maioria dos países da América Latina, se alinhou com os Estados Unidos. Os americanos prometiam ajudar os alinhados que precisavam crescer. 
O Brasil alinhou-se aos Estados Unidos, o país passava por uma fase de transformação tanto na política como no aspecto econômico. Contudo, os Estados Unidos que estava envolvido de forma direta na Guerra Fria, passou a ser mais cauteloso nos investimentos e ajudas ao Brasil. Quando Vargas reassume o poder, ele parte da premissa da retomada de maior cooperação com os Estados Unidos. O que mais marcou nesse período entre Brasil e Estados Unidos  foram nos aspectos políticos e militar.
 Sendo assim, houve discutiram-se sobre assinaturas de um acordo militar entre os dois Estados, como, de um lado, atendendo a esses objetivos estratégicos de Vargas, mas, de outro, também como parte do processo norte-americano de tentativa de convencimento da necessidade do Brasil participar, com o envio de tropas, da Guerra da Coréia.
Para os Estados Unidos, a presença brasileira seria um forte estímulo para cooptação dos demais países latinos-americanos, bem como serviria para o engajamento regional no processo de manutenção da segurança na Ásia. Trecho retirado do Livro Política Externa Brasileira, Altemani.
A Guerra da Coréia foi a oportunidade que o Brasil teve de aproveitar seus interesses estratégicos dos Estados Unidos. E mais uma vez o triunfo do Brasil se relacionava aos interesses políticos-militares. Portanto, o tema dominante na política externa foi o da participação do capital norte-americano no processo de desenvolvimento nacional.