O primeiro confronto bélico mundial começou em 28 de julho de 1914, onde a disputa por poder econômico, político e geográfico, fez com que as maiores potências se unissem em grupos de três e disputassem na forma de guerra entre si, onde a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) derrotaram a coligação formada pelas Potências Centrais (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geopolítico da Europa e do Médio Oriente. Nos perguntamos e o Brasil o que fez ? já que não era uma potencia expressiva era apenas um país que vivia de suas exportações agrárias, e foi justamente isso que o fez participar da primeira grande guerra, após o expresso Paraná ser torpedeado por um submarino Alemão o Brasil saiu do acordo dos países neutros, rompeu a diplomacia com a Tríplice Aliança e ainda enviou o majestoso e fúnebre navio “Tijuca” outro navio mercante que foi afundado pelos alemães, isso gerou mais aproximação brasileira com a tríplice Entente, e medidas econômicas e fiscais contra a Aliança, confiscando 42 navios. E tudo isso impulsionado pelos nacionalistas, políticos e sindicalistas que exigiam alguma forma de expressão e ações por parte do governo, o qual rebatia dizendo que deveria preocupar com as questões interna do país, mesmo assim a pressão foi cedida e o governo enviou bravos aviadores somando poder a Força Aérea Real Britânica, e médicos-militares a passarem experiências e colaborarem ao exercito francês em combate no front, e a marinha enviando uma divisão naval para patrulhar a costa noroeste da África. Sabemos que não foi uma participação maiúscula mais favoreceu muito o Brasil no contexto internacional, lembrando que o país saiu da guerra vencedor, criou maior vínculos com as potencias mundiais, pode desenvolver melhor a industria já que as demais industria estavam voltada apenas para o conflito, principalmente as regiões sul e sudeste.
terça-feira, 31 de maio de 2011
A importância do Barão de Rio Branco para a Política Externa Brasileira
O barão do Rio Branco foi um dos mais importantes a desenvolver o papel à frente do Ministério das Relações Exteriores período compreendido entre 1902 - 1912.
Dentre suas grandes contribuições foi o fortalecimento inédito da burocracia da diplomacia presidencial brasileira e o que ficou mais marcado foi pelo momento de redefinição da política externa brasileira, a partir da percepção da crescente importância dos Estados Unidos, o que levou a uma intensa aproximação, na tentativa de utilizar desta aproximação em favor dos interesses dos brasileiros.
Na visão do barão, o Brasil necessitava do apoio dos Estados Unidos para resolver seus problemas com as fronteiras, dentre estas a mais complicado foi a do Acre, envolvia interesses privados norte-americanos. Com isso, defrontou-se com a questão Acre, território fronteiriço que a Bolívia pretendia ocupar, solucionando-a pelo Tratado de Petrópolis.
Rio Branco lançou as bases de uma nova política internacional, adaptada às necessidades do Brasil moderno. Foi, nesse sentido, um devotado pan-americanista, preparando o terreno para uma aproximação mais estreita com as repúblicas hispano-americanas e acentuando a tradição de amizade e cooperação com os Estados Unidos.
Essa aliança estratégica, segundo o livro política externa brasileira (Henrique Altemani de Oliveira), era fundamentada nos objetivos do momento, seja de consolidação das fronteiras nacionais, seja de diminuição da pressão hegemônica da potência líder do sistema internacional, a Inglaterra.
A herança do barão do Rio Branco, preservada pelo Itamaraty, é a continuidade no tempo dos mesmo princípios realistas que informaram a política externa na época de Rio Branco, adaptados à realidade internacional contemporânea.
Por fim, de um lado, os Estados Unidos tinham já superado a Inglaterra como a principal economia internacional, e de, outro, o multipolarismo estava em crescimento com as pretensões alemãs e com o surgimento de outras potências, como os Estados Unidos e Japão.
Dentre suas grandes contribuições foi o fortalecimento inédito da burocracia da diplomacia presidencial brasileira e o que ficou mais marcado foi pelo momento de redefinição da política externa brasileira, a partir da percepção da crescente importância dos Estados Unidos, o que levou a uma intensa aproximação, na tentativa de utilizar desta aproximação em favor dos interesses dos brasileiros.
Na visão do barão, o Brasil necessitava do apoio dos Estados Unidos para resolver seus problemas com as fronteiras, dentre estas a mais complicado foi a do Acre, envolvia interesses privados norte-americanos. Com isso, defrontou-se com a questão Acre, território fronteiriço que a Bolívia pretendia ocupar, solucionando-a pelo Tratado de Petrópolis.
Rio Branco lançou as bases de uma nova política internacional, adaptada às necessidades do Brasil moderno. Foi, nesse sentido, um devotado pan-americanista, preparando o terreno para uma aproximação mais estreita com as repúblicas hispano-americanas e acentuando a tradição de amizade e cooperação com os Estados Unidos.
Essa aliança estratégica, segundo o livro política externa brasileira (Henrique Altemani de Oliveira), era fundamentada nos objetivos do momento, seja de consolidação das fronteiras nacionais, seja de diminuição da pressão hegemônica da potência líder do sistema internacional, a Inglaterra.
A herança do barão do Rio Branco, preservada pelo Itamaraty, é a continuidade no tempo dos mesmo princípios realistas que informaram a política externa na época de Rio Branco, adaptados à realidade internacional contemporânea.
Por fim, de um lado, os Estados Unidos tinham já superado a Inglaterra como a principal economia internacional, e de, outro, o multipolarismo estava em crescimento com as pretensões alemãs e com o surgimento de outras potências, como os Estados Unidos e Japão.
Relações entre Brasil e Estados no período Império - República
No pós-império, o Brasil começou a aproximar-se dos Estados Unidos em uma espécie de ajuda recíproca. Nesse período os Estados Unidos de uma certa forma "ajudaram" o governo brasileiro a resolver seus problemas de fronteiras, porque os Estados Unidos não iriam ajudar o Brasil de uma certa forma de generosidade. O Brasil por sua vez, apoiou o sistema de poder implantado pelos Estados Unidos na América Latina, o que de certa forma cadenciou para um desagrado relacionamento com esses mesmos países.
Com essa aproximação em crescente o Estados Unidos acabam por ser o maior parceiro comercial do Brasil, o Brasil que nesse época passava por crises internas deixou que os norte-americanos interferirem nos assuntos internos do país, o que no mais tardar trará consequências para o país, pois isso interferiu na soberania do Estado.
Um dos grande objetivos dos Estados Unidos e que por final conseguiu atingi-lo foi estabelecer suas influências em toda América Latina, e conseguir em uma jogada de interesses conquistar a a América do Sul ajudando o Brasil, por este ser um país de maior expressão na América do Sul. Com isso os Estados Unidos conseguiram tanto consolidar as fronteiras nacionais, quanto para diminuir a influência européia nas Américas.
Política Externa no Império e na República
Dividiremos o tema em questão em três fases:
1º fase:
No período de 1822 - 1824, foi marcada nessa época no pós-independência, onde ainda existia uma vasta herança do período colonial de Portugal e Inglaterra. A política externa brasileira foi marcada por uma política de concessões no qual representou a exclusão de um colonialismo e a inclusão de uma recente e moderna dependência. Esta primeira fase abre suas portas no sistema internacional, aderindo a um liberalismo comercial inglês
2º fase:
No período 1844 - 1870, é marcada pela grande dependência, contudo há uma reação, sendo que o Brasil garante autonomia alfandegária e também começa a pensar a não renovar tratados que prejudicam a soberania do Brasil. Por um outro lado é um período de forte ênfase no subsistema regional, com constantes intervenções brasileiras.
3º fase
No período de 1871-1889, foi aparentemente um cenário de calmaria, apesar de algumas tensões com a Argentina. Essa foi uma fase de aproximação com os Estados Unidos e de ter uma defesa para os movimentos da República que ganhavam força. Um dos problemas mais agravantes que acontece no Brasil e que agora começaram a prestar mais atenção foi para cuidar de seus problemas internos que não eram poucos.
Uma síntese diferenciando o Império da República:
1º fase:
No período de 1822 - 1824, foi marcada nessa época no pós-independência, onde ainda existia uma vasta herança do período colonial de Portugal e Inglaterra. A política externa brasileira foi marcada por uma política de concessões no qual representou a exclusão de um colonialismo e a inclusão de uma recente e moderna dependência. Esta primeira fase abre suas portas no sistema internacional, aderindo a um liberalismo comercial inglês
2º fase:
No período 1844 - 1870, é marcada pela grande dependência, contudo há uma reação, sendo que o Brasil garante autonomia alfandegária e também começa a pensar a não renovar tratados que prejudicam a soberania do Brasil. Por um outro lado é um período de forte ênfase no subsistema regional, com constantes intervenções brasileiras.
3º fase
No período de 1871-1889, foi aparentemente um cenário de calmaria, apesar de algumas tensões com a Argentina. Essa foi uma fase de aproximação com os Estados Unidos e de ter uma defesa para os movimentos da República que ganhavam força. Um dos problemas mais agravantes que acontece no Brasil e que agora começaram a prestar mais atenção foi para cuidar de seus problemas internos que não eram poucos.
Uma síntese diferenciando o Império da República:
- Formação de uma Aliança Brasil e Estados Unidos;
- Estabeleceu fronteiras nacionais;
- Os EUA ajudaram o Brasil a resolver seus problemas de fronteiras;
- O Brasil apoiá o sistema de poder dos EUA na América Latina.
As funções do Ministério das Relações Exteriores no Brasil
Segundo o Itamaraty, "O Ministério das Relações Exteriores é o órgão político da Administração direta cuja missão institucional é auxiliar o Presidente da República na formulação da política exterior do Brasil, assegurar sua execução, manter relações diplomáticas com governos de Estados estrangeiros, organismos e organizações internacionais e promover os interesses do Estado e da sociedade brasileiros no exterior."
Antes de falar de suas funções, primeiramente precisa-se admitir que há uma significativa aprovação pela sociedade brasileira de seu papel.
Na competência do MRE(Ministério das Relações Exteriores) cabe a ele propor ao Presidente da República linhas de atuação na condução dos negócios estrangeiros, negociar e celebrar tratados, acordos e demais atos internacionais, como também, administrar as relações públicas, econômicas, jurídicas, comerciais, científicas, técnicas e tecnológicas do Brasil com a sociedade internacional. Apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais. Executar as diretrizes de política exterior estabelecidas pelo Presidente da República.
Para o Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores, estamos vivenciando um momento único na nossa política exterior(...). A agenda internacional está incorporando elementos de crescente complexidade tanto no plano político como no econômico. A sociedade brasileira, por sua vez, está tornando-se mais dinâmica e melhor articulada e vários de seus segmentos demonstram um legítimo desejo de exercer uma influência mais direta na performance externa de seu país.
Características do MRE:
- Estrutura Racional;
- Burocrática;
- Autônoma.
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